VIDA FICA ‘MUITO RUIM’ SEM CAIPIRINHA, DIZ DILMA
Dez quilos mais magra graças a um regime que inclui
restrição também bebidas alcóolicas, a presidente Dilma Rousseff disse que a
total abstinência deixa a vida “muito ruim”, mas defendeu a moderação. “Como eu
poderia, sendo originária do nosso País, defender que não se pode tomar uma
caipirinha? Faz parte da saúde também, alegria.” A presidente deu as
declarações em entrevista coletiva na Cidade do México, no encerramento de sua
primeira visita ao País. Em discurso no Palácio Nacional na terça-feira, Dilma elegeu
a tequila e a cachaça como símbolos do novo capítulo na relação entre os dois
países. As duas bebidas foram usadas nos brindes oficiais que ela ofereceu ao
presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, e vice-versa. Mas no caso da
brasileira, a cachaça estava diluída em uma caipirinha. Quando uma repórter
elogiou sua perda de peso durante a entrevista, Dilma fez o que chamou de
“propaganda grátis” de um estilo de vida saudável: caminhadas, bicicleta,
musculação e boa alimentação. Outra jornalista perguntou se cachaça e tequila
também estariam fora do cardápio. “Isso pode, se não a vida fica muito ruim. Só
não pode todo dia. Uma vez ou outra você comemora com uma tequila, com uma
cachaça” disse a presidente, em tom de brincadeira. As bebidas nacionais do Brasil
e do México foram mencionadas por Dilma nos três discursos que fez durante a
visita de Estado, na terça-feira. Entre os atos firmados entre os dois países
está o reconhecimento de origem dos dois destilados. Isso significa que a
importação e comercialização deverá obedecer às regras estabelecidas por Brasil
e México para suas respectivas bebidas. (Estadão Conteúdo)
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