sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

● O Ministro do STF Edson Fachin, decreta novamente sigilo do caso “Renangate” envolvendo a ex-amante do parlamentar - O inquérito investiga o pagamento de pensão alimentícia à Mônica por um lobista da empresa Mendes Júnior.

STF VOLTA ATRÁS E DECRETA SIGILO EM PROCESSO QUE INVESTIGA RENAN
Menos de 24 horas depois de tornar público o inquérito que investiga o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), envolvendo a ex-amante do parlamentar, a jornalista Mônica Veloso, o ministro Edson Fachin, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a decretar sigilo do processo. O caso, que remonta ao ano de 2007, ficou conhecido como “Renangate”. A denúncia contra Renan já foi liberada por Fachin para ser julgada no plenário do Supremo e, se for aprovada, o peemedebista passará a responder a processo como réu. Ainda não há uma previsão para quando isso deve acontecer. A Procuradoria-Geral da República (PGR) disse que não iria se pronunciar sobre o restabelecimento da condição de sigilo do processo. O inquérito no STF investiga o pagamento de pensão alimentícia à Mônica por um lobista da empresa Mendes Júnior. Na denúncia, oferecida ao Supremo em 2013, a Procuradoria-Geral da República acusa o presidente do Senado de uso de documento falso, falsidade ideológica e peculato. O escândalo levou-o a renunciar à presidência do Senado na ocasião para não ter o mandato o cassado. Os documentos do processo, que ficaram disponíveis ontem no sistema do STF, mostram que Calheiros não tinha recursos para bancar a pensão para a jornalista, com que ele teve uma filha fora do casamento. Em troca de ter recebido recursos da empreiteira Mendes Junior para arcar com seus gastos, o senador, segundo a acusação, apresentou emendas que favoreciam a empresa. (Estadão Conteúdo)

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