domingo, 21 de agosto de 2016

● Léo Pinheiro, da OAS em delação cita Ministro do Supremo - o problema é que essas delações muitas das vezes tem por trás uma “armação” para desmoralizar a própria justiça.

DELAÇÃO DE LÉO PINHEIRO CITA TOFFOLI, DIZ REVISTA
O nome do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, foi citado nas negociações de delação premiada do empreiteiro José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, da OAS. A informação foi publicada pela revista Veja e confirmada pelo Estado. Segundo a revista, o executivo relatou que engenheiros da OAS fizeram uma vistoria na residência de Toffoli, em área nobre de Brasília, após o ministro se queixar de problemas de infiltração na casa. Depois disso, Toffoli teria contratado uma empresa indicada por Léo Pinheiro para fazer a reforma necessária. Ainda de acordo com Veja, o empresário disse que a obra de impermeabilização foi custeada pelo próprio ministro do STF. Segundo a publicação, a defesa de Léo Pinheiro propõe, na negociação do acordo, um capítulo apenas sobre o ministro do Supremo. De acordo com fontes ligadas à investigação, a OAS assinou com a força-tarefa da Lava Jato um acordo de confidencialidade – considerado o primeiro passo formal para a delação. Apesar disso, investigadores afirmam que a colaboração está longe de ser fechada e está em estágio anterior à dos delatores da Odebrecht, por exemplo. No caso da citação a Toffoli, os investigadores ainda não verificaram a indicação de crime. Até o momento, segundo a própria revista, existem questionamentos morais sobre a proximidade entre o executivo e o ministro do Supremo, o que não, necessariamente, indica práticas criminosas. Como o relato que envolve Toffoli foi feito nas negociações de delação, procuradores devem perguntar nas próximas etapas detalhes sobre a menção ao ministro. Leia mais no Estadão.

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