domingo, 23 de outubro de 2016

● De olho em 2018 Rodrigo Maia está governando e isso incomoda Michel Temer – Aprovou e sancionou o projeto que liberou crédito para o FIES - O PMDB não gostou da presepada...

‘GESTÕES INTERINAS’ DE MAIA JÁ INCOMODAM O PLANALTO
A quarta passagem do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pelo Planalto como presidente da República em exercício evidenciou divergências entre o comando do parlamentar e o do Executivo. Pelo menos dois episódios da última “gestão Maia”, durante a viagem de Michel Temer à Ásia, incomodaram aliados do presidente, que chegaram a comentar que o deputado estaria “colocando as manguinhas de fora”. O principal deles foi a sanção “meteórica” do projeto que liberou crédito para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), no dia 18, mesmo dia em que passou pelo Congresso. Segundo fontes do Planalto, Temer queria capitanear a aprovação, que considerava uma bandeira positiva do governo. Em julho, o presidente chegou a gravar mensagem nas redes sociais anunciando a criação de mais 75 mil vagas para bolsas do Fies. O ministro da Educação, Mendonça Filho, que é do mesmo partido de Maia, confirmou que trabalhou para que o processo fosse sancionado rapidamente e disse ter conversado com o próprio Temer sobre a necessidade de dar validade ao projeto o quanto antes. “Tenho certeza de que o que o presidente queria que acontecesse era que o Fies voltasse a ter recursos. E isso é um mérito do governo dele”, disse Mendonça. Aliados de Temer, entretanto, salientaram que o presidente não gostou de saber que o seu substituto sancionou a matéria. Apesar do desgaste, o presidente evitou criar arestas com Maia porque sabe que precisa dele para a aprovação de projetos de interesse do governo na Câmara. Nesse esforço de manter uma relação estreita, os dois, inclusive, se reuniram na sexta-feira no Palácio do Jaburu, residência oficial de Temer, quando acertaram a participação do presidente no jantar que será promovido por Maia na segunda-feira para afagar a base aliada e tentar garantir placar em torno de 400 votos no segundo turno da votação da PEC do teto dos gastos, ampliando a margem obtida anteriormente, que foi de 366 votos. (Estadão Conteúdo)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Fique a vontade para comentar o que quiser, apenas com coerência e sem ataques pessoais.