domingo, 24 de junho de 2018

As 496 empresas estatais que existem no Brasil (quase todas ineficientes e deficitárias) – mas que adoram jogar a culpa de suas mazelas no “capitalismo selvagem”

Existe jargão mais idiota que esse, alardeado pelos defensores de estatais e do agigantamento do estado?
Infelizmente a história instruí, mas não condena. Esse é o problema! Pois permite que velhas estórias continuem assombrando a sociedade, e encantando uma massa considerável de desinformados.
A cultura do “almoço grátis”, e do “estado provedor”, são duas delas. E são posturas que estão sintonizadas com aquele grau de intervenção que parece fazer parte de certa dimensão da nossa cultura, que é hipertrofiado pelo intervencionismo estatal que nos circundam em todos os setores de nossas vidas. E essa cultura é a tradução da mentalidade e dos hábitos de uma população, que, infelizmente, mantém o comodismo e o peleguismo como mola mestre da sociedade, e que, a cada dia, se firma cada vez mais no cotidiano e nas mentes da população.
As 496 empresas estatais que existem no Brasil (quase todas ineficientes e deficitárias) – mas que adoram jogar a culpa de suas mazelas no “capitalismo selvagem” -, explicam facilmente como esse sentimento do “nacionalismo bocó” se enraizou na sociedade.
Tem um velho ditado que diz o seguinte:
“Se você acha que algo é caro, espere até o governo dizer que vai ser de graça”.
Nada – absolutamente nada – que o governo oferece é gratuito. Muito menos suas concessões de serviço. Ao contrário, seus serviços e concessões sempre acabam sendo mais caros do que se obedecessem as leis de mercado e a ampla concorrência. Quer exemplos? Por que o transporte público coletivo deve ser a concessão de um monopólio para uma única empresa de transportes? Por que a Cosanpa deve ser a única fornecedora de água e esgoto? Por que os vôos domésticos são exclusivos para um cartel de empresas nacionais? Por que a Petrobrás deve é a única que pode explorar e refinar o petróleo?
Sem concorrência, não há busca de eficiência e qualidade no serviço. Muito menos preço justo!
A privatização de estatais, a abertura do mercado para concorrência internacional, e o corte de subsídios para empresas, são cruciais para o desenvolvimento de novas empresas privadas, que é quem gera riqueza. Subsídios só servem para preservar e proteger antigas e defazadas estruturas de produção, acostumadas com suporte estatal, através de recursos do erário público, para manter estruturas deficitárias, ineficientes, indicações políticas com salários de marajás, e obras super faturadas, além de impedir mudanças modernizantes na economia. Quando se corta subsídios governamentais aos dinossauros industriais, ou elas começam a trabalhar produtivamente, ou morrerão.
O protecionismo estatal favorece exclusivamente setores mais organizados politicamente, e pioram a vida de toda a população, assim como sempre ocorreu na Cosanpa, e que se mantém até hoje, com o domínio de partidos políticos, e indicações fora do quadro técnico, como acontece hoje com as escolhas de um certo deputado.
A abertura comercial é sempre bem sucedida, pois estimula a concorrência, obriga a um aumento da eficiência das empresas, impulsiona o crescimento econômico, cria novas oportunidades de empregos, incentiva a vinda de novas indústrias, traz novos conhecimentos e novas tecnologias, tornando qualquer região mais moderna e mais competitiva.
Não é necessário mais do que isso para elevar um país ou uma região da pobreza à pujança econômica. O grande problema é conseguir reverter a cultura estatizante, o peleguismo e a síndrome do cachorro vira-lata que está enraizada na cultura e na política.
Portanto, enquanto atacarmos as consequências e não a causa dos problemas, a manutenção da “soberania nacional” ganhará força, e divisão igualitária da miséria será o único resultado!
Fonte: RG 15/O Impacto

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