Os seres humanos têm apenas duas maneiras de lidar uns
com os outros: por meio da razão e por meio da força.
Alienar-se da realidade e agarrar-se ao autoengano é um
dos “direitos”, vamos dizer, sagrados dos seres humanos, e, diga-se de
passagem, muito comum na seara da elite do funcionalismo público.
O problema é quando o “pêndulo do direito” extrapola
demais para o “justiçamento social” e o “relativismo moral”, impostos pelos
“guerreiros da justiça social”.
Ao passo que, no resto do mundo, o direito é um simples
“método de solução de conflitos”, aqui no Brasil e mais precisamente em nossa
região, a regra é criar mais conflitos por meio da “judicialização das relações
sociais, trabalhistas e comerciais”. Algo que muitos até celebram, como se
fosse algo “justo para todos”.
Deveria ser óbvio, mas o justo de uns, pode ser o injusto
de outros.
Ademais, quando esse “justiçamento social” é imposto por
“iluminados da razão” que dispõe em suas mãos uma “caneta mágica” – onde,
segundo eles, é capaz de garantir direitos e redistribuir riquezas as minorias
– o direito individual fica cada vez mais distante.
Entretanto, garantia de direitos eles podem até assegurar
com uma “canetada” em um pedaço de papel. Contudo, criar, fomentar, estimular e
“manter” a geração de empregos e renda, só os meios privados de produção
econômica podem fazer.
Nem políticos, muito menos burocratas do funcionalismo
público podem fazê-lo. Sua caneta mágica apenas cria despesas, e o pior, sem
assegurar de onde virá o recurso para mantê-lo. Assim como o tal justiçamento
social, que nada mais é do que algo que já foi tirado de alguém anteriormente.
Não se fala aqui de um perigo remoto. Essa inversão de
papéis tem sido vista em nossa cidade com espantosa frequência, tão habitual
que já não provoca reação na população. Assume-se como coisa normal, o que
confere mais gravidade ao assunto.
É o que estamos vendo há anos em nossa região, onde
empreendimentos capazes de criar empregos e renda, estão sendo expulsos,
criminalizados e boicotados precocemente.
É a “estatização da geração de empregos”, onde
burocratas, em nome de “sua realidade”, controlam a oferta de empregos, sem ao
menos se preocupar com a demanda dos desempregados!
A cidade ou região que adota um sistema de “justiça
social” como base para geração de empregos, mais preocupado com “fauna e flora”
do que com a liberdade individual de sua população, se afunda em uma armadilha
econômica e social da qual é difícil sair.
A liberdade individual só pode existir em um contexto de
livre mercado. A ascensão econômica de uma população prospera onde há
empreendedorismo, e entra em queda em economias reguladas por agentes públicos
e sua “justiça social”.
Quanto mais o estado se expande e assume o controle
(mesmo que apenas regulatório) de vários setores da sociedade, mais a liberdade
(empreendedorial e social) do indivíduo encolhe.
Enquanto “justiceiros sociais” alegam o “cumprimento” das
leis para judicializar empreendimentos em busca de sua “saga social”, mais a
população que eles “juram” proteger, são privadas de um bem básico que
dignifica qualquer ser humano (minoria ou maioria), que é o “emprego”, e o
direito de ter sua renda própria para dar o sustento de sua família.
Quando os justiceiros sociais brincam de garantir
direitos em seu “mundo paralelo”, empresas como a Buruti, o Porto da Embraps e
tantas outras que realmente garantiriam uma melhor qualidade de vida para a
população no “mundo real” onde o resto de nós vivemos, estão paralisadas, judicializadas,
graças a “boa vontade” dos justiceiros sociais e suas “canetas mágicas”.
Portanto, esta não é uma “razão” que redistribui dos
ricos para os pobres, é a “corrupção da razão” que impede os pobres de ficarem
ricos. (Fonte: RG 15/O Impacto)
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