● BOLSONARO NO PL fechado com o PTB para 2022, exige que o governador Helder Barbalho, mexa no tabuleiro político do Estado.

● NO MESMO DIA EM QUE A PESQUISA ATLAS MOSTRA QUE A APROVAÇÃO AO GOVERNO BOLSONARO CAIU PARA 19%, nível mais baixo desde que chegou ao Planalto, o presidente ultra-direitista anunciou sua migração para o PL, cujo Capo é ninguém menos que o indigitado Valdemar da Costa Neto, mensaleiro juramentado e condenado por corrupção. Ao mesmo tempo, Bolsonaro anunciou avanços na formação da aliança em torno de seu nome para 2022, tendo o PL e o PTB como carros-chefes. Ocorre que no Pará essas duas legendas estão agasalhadas confortavelmente no governo Hélder, notório adversário de Bolsonaro e que roubou-lhe a cena na COP26, que discutiu a crise climática e estreitou laços com a União Europeia à revelia do governo federal. Até as pedras do Pedral do Lourenço sabem que bolsonaristas e dissidentes tucanos, convertidos ao proto-bolsonarismo, querem apoiar o nome do senador Zequinha Marinho - eleito graças à força de Hélder e Jader - na disputa do executivo estadual no ano que vem. E nutrem esperança de que “a força de Bolsonaro” os ajude a sair do zero. Como fica então a presença desses partidos no governo do Estado, onde ocupam centenas de cargos, alguns de primeiro escalão? Desembarcarão do governo, abrindo espaço para Hélder atrair novos apoiadores ou ampliar o espaço dos que já estão com ele, ou permitirá que esses agora adversários fiquem, sob risco de transformar seu governo em um Cavalo de Tróia? Cenas para os próximos capítulos. (Leitor do Blog que se assina como Anônimo)