sábado, 16 de julho de 2016

● Três delegados da PF tiveram prisão preventiva em São Paulo – MPF investiga propinas no âmbito da Delegacia de Combate a Crimes Previdenciários (Deleprev)

ESQUEMA DE PROPINAS DE DELEGADOS DA PF JÁ OPERAVA HÁ CINCO ANOS, DIZ PROCURADORA
O Ministério Público Federal informou nesta sexta-feira, 15, que há cinco anos operava o suposto esquema de propinas no âmbito da Delegacia de Combate a Crimes Previdenciários (Deleprev), unidade da Polícia Federal em São Paulo alvo da Operação Inversão que culminou na prisão de três delegados federais na quinta-feira, 14. Segundo a procuradora da República Ryanna Pala Veras, que integra a força-tarefa da Inversão, “os delegados cobravam quantias em dinheiro de investigados (por fraudes à Previdência)”. Inversão resultou da Operação Trânsito, deflagrada em 2015 pela PF para combater fraudes aos cofres da Previdência Social. Uma advogada, citada na Trânsito, procurou a Corregedoria da PF e denunciou que estava sendo extorquida. Em parceria, o Setor de Contra Inteligência da PF e a Procuradoria começaram a monitorar os alvos da Inversão, inclusive instalando escuta ambiental na sala dos delegados da PF, no bairro da Lapa, em São Paulo. Na quinta, foram presos os delegados Ulisses Francisco Vieira Mendes, ex-chefe da Delegacia de Combate a Crimes Previdenciários da PF em São Paulo, hoje aposentado, Rodrigo Cláudio de Gouvea Leão e Carlos Bastos Valbão. Nesta sexta-feira eles foram ouvidos em audiência de custódia pela juíza Ana Clara de Paula Oliveira, da 9.ª Vara Federal Criminal de São Paulo. Os três delegados foram presos em regime preventivo. Por meio de seus advogados, os três delegados negam taxativamente envolvimento com o suposto esquema de propinas. (Estadão Conteúdo)

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