quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

● Não sabemos por que a Justiça Eleitoral cassa prefeitos e governadores, se eles não saem dos cargos – Governador do Rio foi cassado por campanha milionária, mas é mesmo que nada...

PEZÃO DIZ QUE RECORRERÁ AO TSE E QUE CONTAS DE CAMPANHA FORAM DECLARADAS À JUSTIÇA - O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), defendeu na manhã desta quinta-feira, 9, em entrevista à Rádio Estadão, sua gestão e as contas de sua campanha e de seu vice, Francisco Dornelles (PP), afirmando que irá recorrer ao TSE da decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) que cassou seus mandatos por abuso de poder econômico e político, em razão de irregularidades na prestação de contas de campanha. O governador disse que nunca teve problemas com a Justiça e está à disposição para prestar todos os esclarecimentos. Também afirmou que cumpriu a lei na campanha eleitoral, pois ela permitia a doação de empresas. “Tudo foi devidamente declarado na minha campanha”, reiterou. O peemedebista disse que a grave crise financeira que atinge o Rio de Janeiro é a mesma que afeta outras unidades da federação. “Tenho falado com os 27 governadores, alguns foram salvos pela lei de repatriação, se não fosse a repatriação, muitos não teriam se salvado”, afirmou, destacando que está “lutando muito” e depende da ajuda do governo federal. Segundo o governador, o Estado perdeu 1/3 de sua arrecadação com a crise da Petrobras. A respeito da ameaça de greve da polícia do Rio, a exemplo do que ocorre no Espírito Santo, Pezão afirmou que concedeu aumento à categoria em 2014 e que foi paga uma das seis parcelas do aumento na quarta-feira, 8. “Há diversos Estados parcelando salário dos servidores, nós estamos pagando primeiro as áreas de segurança pública e educação.” Pezão disse também à Rádio Estadão que o Tribunal de Contas do Estado aprovou os editais de obras realizadas por sua gestão e que a própria Polícia Federal realizou investigações que foram posteriormente arquivadas. Ao falar sobre a crise que atinge o Maracanã, Pezão destacou que as obras do estádio foram concessionadas e ele não pode simplesmente “tirar a empresa na canetada” porque isso iria provocar uma crise jurídica e de confiança. (Estadão)

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