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AO TSE, PSDB INCRIMINA DILMA, MAS ISENTA TEMER - Autor da ação que investiga no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) possível abuso de poder político e econômico
da chapa Dilma-Temer de 2014, o PSDB, nas alegações finais, entregues à Corte
Eleitoral cita episódios investigados na Operação Lava Jato para tentar
incriminar a petista e considera o peemedebista isento de “qualquer prática
ilícita”. A ação apresentada logo após as eleições de 2014 pode levar o atual
presidente Michel Temer à perda de mandato. No documento de 22 páginas, a que a
reportagem teve acesso, os advogados do PSDB, partido que integra a base aliada
do governo, apontam em um dos itens elencados o recebimento de doações oficiais
de empreiteiras contratadas pela Petrobras como parte de distribuição de
propinas. Tais desvios fazem parte das investigações da Operação Lava Jato, que
tramitam no âmbito da Justiça Federal e do Supremo Tribunal Federal.”Com
relação ao tema, foi juntado com a inicial o inteiro teor do depoimento de
Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, no qual afirma que lhe foi
colocado pelas empresas e também pelo partido que, dessa média de 3%, o que
fosse da diretoria de abastecimento, 1% seria repassado para o PP e os 2%
restantes ficariam para o PT dentro da diretoria que prestava esse serviço que
era a diretoria de serviço”, diz trecho do documento.No entendimento dos
advogados do PSDB, a prova produzida no curso da instrução permite concluir que
o dinheiro desviado do erário, especialmente da Petrobras, foi empregado na
campanha de Dilma Rousseff. “A obtenção de recursos nessas circunstâncias
caracteriza o abuso do poder político, porquanto as aludidas doações foram
feitas em decorrência de promessas de benesses ou de abstenção de criar
entraves por parte dos agentes do Governo” diz os autores da ação.Em outro
trecho, os advogados citam que durante os depoimentos realizados ao TSE foi
demonstrado, inclusive, que houve destinação de propinas aos partidos que
fizeram parte da coligação da chapa presidencial o PT.Leia mais no Estadão.
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