sexta-feira, 14 de abril de 2017

● O delator Rogério dos Santos Araújo, contou que Cunha soltou essa piada em tom de ameaça para arrancar propina para o PMDB e para o PT do contrato do PAC SMS firmado em 2011, com a Odebrecht, por um valor de US$ 825 milhões – O PMDB queira 5% e o PT 1% do contrato – No acerto com a Odebrecht estavam: Cunha, Temer e o Henrique Alves, putitanga!

● EXECUTIVO RELATA ‘PIADA’ AMEAÇADORA DE CUNHA PARA FAVORECER DELTA - O executivo da Odebrecht Rogério dos Santos Araújo afirmou, em delação premiada, que o ex-deputado, preso na Operação Lava Jato, teria feito ‘piada em tom de ameaça’ para que a empreiteira subcontratasse a Delta no âmbito de contrato que rendeu propinas ao PT e ao PMDB. O contrato do PAC SMS foi firmado em 2011, com a Odebrecht, por um valor de US$ 825 milhões. A empresa ficou responsável pela prestação de serviços para a área de Negócios Internacionais da Petrobrás, dentro de um plano de ação de certificação em segurança, meio ambiente e saúde. O termo abrangeu inclusive a Refinaria de Pasadena, no Texas, EUA. Segundo delatores da construtora, em 2010, durante reunião com o então presidente do PMDB Michel Temer, o ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Eduardo Cunha, ficou acertada propina oriunda deste contrato no valor de 5% para o PMDB. Os delatores disseram que não se falou de propinas na presença de Temer. Após ajustes com a diretoria da Petrobrás, as ‘vantagens indevidas’ ao partido foram reduzidas para 4% e o PT passaria a ficar com 1%. As tratativas teriam ocorrido em 2010. Após os acertos para os partidos, o executivo Rogério Araújo relatou ter se reunido com Eduardo Cunha e representantes da Delta Engenharia por três vezes. Os encontros teriam sido marcados pela ‘insistência’ e por ‘ameaça’ do peemedebista para que a construtora subcontratasse a empreiteira de Fernando Cavendish no âmbito do PAC SMS. A primeira reunião para tratar do contrato aconteceu no escritório de Eduardo Cunha, e teve a presença do peemedebista, do lobista João Augusto Henriques, apontado como operador de propinas do PMDB, e do representante da Delta, Ananias Andrade. “Eduardo cunha fez muita pressão para que a companhia executasse o contrato em consórcio com a empresa Delta, de Fernando Cavendish, o que neguei, vez que tal empresa não tinha nenhuma experiência em obras dessa natureza”. Após a negativa, o executivo da Odebrecht relatou que Cunha ficou ‘bastante irritado’ e ‘para expressar sua irritação’, contou uma ‘piada com característica de ameaça’. “Na oportunidade, Eduardo Cunha disse: ‘um amigo meu, casado, com uma mulher bonita, gostosa, não dormia em casa, chegava muito tarde em casa, viajava muito, sempre cansado, até o dia em que a esposa vira para o marido e diz ‘olha meu amigo, aqui em casa se faz sexo todo dia, contigo ou semtigo’”. (Estadão conteúdo)

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