terça-feira, 27 de maio de 2014

● Para Campos a Mãe do PAC do Lula, virou a madrinha da inflação...

SÃO PAULO (Reuters) - O pré-candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, disse na noite de segunda-feira que a presidente Dilma Rousseff passou de "mãe do PAC", quando era ministra do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para "madrinha da inflação" depois que assumiu o governo.
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Campos diz que Dilma saiu de "mãe do PAC" a "madrinha da inflação"

terça-feira, 27 de maio de 2014 07:16 BRT
 
SÃO PAULO (Reuters) - O pré-candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, disse na noite de segunda-feira que a presidente Dilma Rousseff passou de "mãe do PAC", quando era ministra do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para "madrinha da inflação" depois que assumiu o governo.
Em entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura, Campos também procurou delinear as diferenças que tem com o outro principal pré-candidato ao Planalto, Aécio Neves, do PSDB, e disse que somente ele e sua pré-candidata a vice, a ex-ministra Marina Silva, são capazes de garantir a manutenção das conquistas sociais.
"Quem era a mãe do PAC, das obras, começou a ser a madrinha da inflação, a madrinha do baixo crescimento, a madrinha da desestruturação do setor elétrico, a madrinha do que está acontecendo na Petrobras. E aí, o povo quer mudança. E nós queremos ser a mudança do futuro", disse o socialista. Ele referia-se às denúncias de irregularidades na Petrobras e ao Programa de Aceleração de Crescimento, criado por Lula, que o entregou ao comando de Dilma quando ela era sua ministra-chefe da Casa Civil.
A alta dos preços tem sido tema constante na atual pré-campanha à Presidência, tendo sido amplamente explorada por Aécio e gerado preocupação no governo Dilma.
Na entrevista, Campos defendeu ainda transparência na escolha de diretores para agências reguladoras e voltou a se expressar favoravelmente à independência do Banco Central. Disse ainda não ter "nenhum preconceito" com privatizações, embora tenha afirmado não enxergar, atualmente, nenhuma estatal brasileira que devesse ser vendida ao setor privado.
Ele defendeu também uma reforma tributária gradual e a criação de novas faixas de tributação da renda abaixo do teto atual, que é de 27,5 por cento, "de maneira a tornar mais justa a escala, como já tivemos no passado", disse.
O presidenciável do PSB comentou ainda a crítica de seus assessores econômicos sobre a atuação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Embora tenha defendido a atuação do banco de fomento após a crise econômica, quando bancos públicos emprestaram diante da inibição dos bancos privados, Campos avaliou que é hora de o BNDES "voltar ao seu leito natural".
"Os bancos oficiais cumpriram um papel importantíssimo, numa fase completamente atípica. O atípico não pode virar rotina", defendeu.
Ao lembrar a Carta ao Povo Brasileiro, elaborada por Lula na eleição de 2002 na qual o ex-presidente se comprometia a manter com os fundamentos econômicos do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Campos disse que somente ele e Marina podem garantir a manutenção das conquistas sociais.   Continuação...

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