PRESIDIÁRIO, ONOFRINHO PODE TER SIDO EXECUTADO POR ACERTO
DE CONTAS
Quinta feira, dia de pagode, curtir um forró nos
inferninhos da vida, passava das 23 horas, quando Onofre Quirino da Fonseca, 28
anos, tomou um banho de água de camburão, meteu a beca invocada, empoou o sovaco de
talco Barla, passou um perfume barato pelo pescoço, rente a orelha e saiu...
Rua da Paz, Bairro da Área Verde, onde a vida vale muito
pouco, ou quase nada, a rua bem que poderia se chamar Rua da Guerra, pela
violência do local – foi que Onofrinho, como era conhecido no mundo da sem vergonhice,
botou os pés fora de casa e andou uns 100 metros, caminhava tranquilamente, seguia seu caminho.
Ele jamais esperava que havia um motoqueiro e um carona,
só filmando ele, passando o pano como se diz na gíria – assim que se distanciou
de sua casa o motoqueiro avançou e o carona, fez quatro disparos, pow!#@! pow!#@!
pow!#@! pow!#@!, mas apenas uma bala acertou Onofre e foi fatal.
Onofrinho não teve reação nenhuma, apenas rodopiou e caiu
sobre sua própria sombra, no local onde foi atingido pelo disparo do motoqueiro
matador – a bala certou o meio da testa de Onofre da Fonseca, que morreu na
hora, chamaram o SAMU, chegou a Polícia, e o IML no local e fizeram os procedimentos de praxe.
Constatado a morte, a Polícia fez o levantamento das
informações e verificou que Onofre havia saído recentemente do Presídio Silvio
Hall de Moura, e que as primeiras suspeitas do crime são que o 'teco' dado na
testa de Onofrinho, pode ter sido por acerto de contas.
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