IBOPE: DILMA TEM 54% DOS VOTOS VÁLIDOS; AÉCIO REGISTRA 46%
A nova pesquisa Ibope/Estado/TV Globo mostra, pela
primeira vez no 2.º turno, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff,
liderando sozinha a corrida eleitoral. Ela aparece com 54% dos votos válidos
contra 46% do candidato do PSDB, Aécio Neves. A diferença de oito pontos entre
eles está além da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos. Além disso,
a inércia é favorável à petista: ele cresceu e o tucano caiu. Em votos totais,
Dilma chegou a 49% contra 41% do tucano. Há 3% de indecisos e 7% de eleitores
que pretendem anular ou votar em branco. Em comparação à pesquisa anterior do
Ibope, divulgada na quarta-feira da semana passada, Dilma cresceu seis pontos
nos votos totais (43% para 49%), enquanto Aécio perdeu quatro pontos (45% para
41%). A diferença de dois pontos veio dos indecisos, que eram 5% e agora são
3%. Não mudou a taxa de brancos e nulos. Em votos válidos – aqueles dados só
aos candidatos, que é como a Justiça eleitoral divulga os resultados -, Dilma
cresceu de 49% para 54%, enquanto Aécio caiu de 51% para 46% em uma semana.
Nesse período, aumentou a rejeição a Aécio, de 35% para 42% do eleitorado. Já
Dilma manteve 36% de eleitores que dizem que não votariam na petista de jeito
nenhum. Na resposta espontânea de intenção de voto, na qual o eleitor diz em
quem vai votar sem ver a cartela circular com os nomes dos candidatos, Dilma
tem 47% e Aécio, 39% – além de 7% de brancos/nulos e 6% de indecisos. A nova
pesquisa do Ibope foi a campo entre segunda e quarta-feira desta semana. O
instituto ouviu 3.010 eleitores em 203 municípios de todas as regiões do País.
A margem de erro máxima é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos, num
intervalo de confiança de 95%. Isso significa que, em 100 levantamentos feitos
com a mesma metodologia e nas mesmas datas, 95 terão o resultado dentro da
margem de erro estimada. A pesquisa foi encomendada pelo Estado e pela TV
Globo. Está registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número
BR-01168/2014. (José Roberto de Toledo e Daniel Bramatti, Estadão)
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