ANISTIA INTERNACIONAL DIZ QUE EXECUÇÕES NA INDONÉSIA SÃO
RETROCESSO
A Anistia Internacional classificou de retrocesso para os
direitos humanos a execução de seis réus acusados de tráfico de drogas na
Indonésia, cinco deles estrangeiros, incluindo o brasileiro Marco Archer. “Este
é um retrocesso grave e um dia muito triste. A nova administração tomou posse
prometendo fazer dos direitos humanos uma prioridade, mas a execução de seis
pessoas vai na contramão desse compromisso”, destacou Rupert Abbott, diretor de
pesquisa sobre a região do Sudeste Asiático e Pacifico da Anistia
Internacional. As execuções, realizadas no sábado (17) pelo pelotão de fuzilamento,
foram as primeiras desde que o presidente Joko Widodo assumiu o cargo, em
novembro do ano passado. Apesar da promessa de priorizar a área de direitos
humanos, Widodo é considerado linha dura com os crimes do narcotráfico e
rejeitou os pedidos de clemência para mudar a pena dos condenados, dentre eles
o da presidente do Brasil, Dilma Rousseff. Além do brasileiro Marco Archer,
foram executados também o indonésio Rani Andriani, os nigerianos Namaona Denis
e Daniel Enemuo, o holandês Ang Kim Soei e o vietnamita Tran Thi Bich Hanh.
Essas foram as seis primeiras de um total de 20 execuções programadas pelo
governo da Indonésia para este ano, desde que Widodo assumiu o cargo em 2014. (Agência
Estado)
A gente tem que respeitar as leis dos outros países, até porque Joko Widodo demonstra ter mais interesse no bem estar do povo indonésio do que nós. E nossos políticos cruzam os braços e nos deixam ser reféns dos criminosos.
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