sexta-feira, 29 de maio de 2015

● Policiais da Bahia estão aprendendo como lidar com os LGTBs, para não cometerem homofobia institucional

POLICIAIS SÃO CAPACITADOS PARA ATENDIMENTO À POPULAÇÃO LGBT
Cerca de 120 agentes da segurança pública do Estado, entre policiais militares, civis e bombeiros, participaram, nesta quinta-feira (28), no Auditório de Departamento de Polícia Técnica, nos Barris, do Seminário ” Violência LGBT: qualificando o atendimento policial” . A capacitação é fruto da parceria entre as secretarias de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) e de Segurança Pública (SSP). O evento integra a programação do Maio da Diversidade, agenda de atividades e ações afirmativas realizada pela SJDHDS com o intuito de dar maior visibilidade e chamar a atenção para o preconceito e crimes de natureza homofóbica no Estado. A realização do seminário partiu de uma demanda do próprio segmento LGBT que provocou o Estado para uma qualificação dos agentes da segurança nos atendimentos dos casos a grupos vulneráveis que são vítimas de sucessivos casos de violência. A superintendente de Apoio e Proteção aos Direitos Humanos, Anhamona de Brito, ressaltou a importância do preenchimento do campo de identidade de gênero nas ocorrências policias como forma de enfrentar “a invisibilidade” sofrida por esse segmento. “Quando passamos a alimentar a base de dados podemos acompanhar os casos de violência sofrido por esse público”, disse. Durante o seminário, que contou com a participação de Paulette Furacão, a primeira trans a ocupar um cargo público no Estado, os agentes aprenderam formas de abordagem e tratamento ao público LGBT, bem como a diferença conceitual entre identidade de gênero e orientação sexual. ” Esse curso será importante vai poder preparar o policial para entender como servir a esse público”, comentou o tenente Guiais. O respeito à identificação social feminina ou masculina e o respeito à intimidade da pessoa abordada foram alguns dos assuntos discutidos durante o encontro que contou com a presença maciça de policiais que atuam na região da orla, local em que se concentra um grande número de transexuais e travestis profissionais do sexo.  “Com esse seminário esperamos prevenir práticas que se configurem homofobia institucional”, explicou Paulette Furacão. (Política Livre)

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