quarta-feira, 21 de outubro de 2015

● Jader nega propina, ele disse hoje: “...se alguém recebeu dinheiro do petrolão em meu nome, está me devendo esse dinheiro.”

JADER BARBALHO NEGA RECEBIMENTO DE PROPINA
O senador Jader Barbalho (PMDB-PA) negou hoje (21) denúncias feitas na delação premiada do lobista Fernando Baiano, homologadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki. Em trechos divulgados pela imprensa no último fim de semana, Baiano afirma que parte da propina em contratos da Petrobras com empresas privadas era direcionada ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao líder do governo na Casa, Delcídio do Amaral (PT-MS) e a Barbalho. Sem dar detalhes dos pagamentos, o lobista diz que os três deveriam receber US$ 6 milhões pelo negócio de um navio-sonda da Petrobras. “Não tenho outro instrumento que chegar aqui e dizer de público da minha indignação”, reagiu Barbalho. O senador disse que é preciso esperar que o Judiciário e o Ministério Público possam esclarecer os fatos. “Estou com tranquilidade e posso dizer que não há nenhum envolvimento de minha parte. Quero saber qual é o político de longo curso que nunca recebeu recurso para campanha, de qualquer partido. Nesse episódio, se alguém recebeu dinheiro do petrolão em meu nome, está me devendo esse dinheiro. Espero que este assunto seja aprofundado e efetivamente esclarecido. Nunca tive participação nesse evento”, disse Jader em reunião da Comissão de Constituição e Justiça do Senado. “Defendo que o projeto de direito de resposta (PLS 141/2011) seja pautado para votação no plenário do Senado com urgência. Vamos ver se decidimos isso na próxima semana. As acusações contra Jader já pesaram sobre mim, e a prova da falsidade das acusações não resolve o problema do julgamento feito pela imprensa. Temos que brigar agora pela velocidade desse projeto para que ele possa ir ao plenário e à sanção da presidente da República. É o contraditório que se estabelece”, afirmou o senador Roberto Requião (PMDB-PR). Leia mais na Agência Brasil. (Karine Melo, Agência Brasil)

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