terça-feira, 6 de outubro de 2015

● MP paulista deu um rapa em duas prefeituras do PMDB e PT no interior de SP – Na casa do prefeito do PT não foi encontrado dinheiro, mas armas, uma com mira a laser - já na do prefeito do PMDB R$ 1 milhão e meio de plecos repousavam no guarda-roupa do lariquento

MP ACHA R$ 1,5 MI COM PREFEITO NO INTERIOR DE SP
Promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual (MPE), fizeram buscas nas prefeituras de Indaiatuba e Bragança Paulista no interior de São Paulo, na manhã de segunda-feira, 5, em uma operação que investiga supostas fraudes em desapropriações de imóveis. As casas dos prefeitos das duas cidades e empresas de Indaiatuba também foram alvo da ação. Com apoio da Polícia Militar, os promotores cumpriram 14 mandados de busca – 12 deles em Indaiatuba – e apreenderam dinheiro, documentos e equipamentos de informática. Em Bragança Paulista, o alvo das operação foi o prédio da prefeitura e a casa do prefeito, Fernão Dias da Silva Leme (PT), onde foram apreendidas quatro armas de fogo, uma delas com mira a laser. De acordo com o prefeito, as armas são registradas, pois ele é delegado de polícia. A mira a laser, no entanto, é de uso proibido. A mulher do prefeito, Rosângela Leme, assumiu a posse da arma e foi levada para uma delegacia de Campinas, onde prestou depoimento e foi liberada. Em Indaiatuba, o prédio da prefeitura foi cercado por viaturas e policiais com cães farejadores. Um helicóptero da PM ajudou na operação. Os promotores deixaram o local levando dois malotes com documentos, além de Pen drives e CPUs de computadores. Um grupo esteve na casa do prefeito Reinaldo Nogueira (PMDB), no condomínio fechado Jardim Esplendor, onde foram apreendidos documentos e cerca de R$ 1,5 milhão em notas de real, dólar e euro. Outros policiais se dirigiram às casas de empresários e de um promotor de Justiça e aos escritórios das empresas imobiliárias Jacitara e JRS. De acordo com o MPE, a suspeita é de que as empresas adquiriam imóveis que eram revendidos ou desapropriados pela prefeitura por preço bem maior. Num dos casos, em Indaiatuba, o terreno foi comprado pela empresa por R$ 450 mil e desapropriado pelo município por R$ 9,9 milhões. (Estadão)

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