quinta-feira, 8 de outubro de 2015

● O cerco está se fechando, o Presidente do Congresso Nacional vai sobrevivendo pisando em cascas de ovos – O desfecho do caso Cunha/Petrolão, só Jesus na causa

CUNHA USOU MESMO BANCO QUE EX-DIRETORES DA PETROBRAS NA SUÍÇA
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) usou o mesmo banco que foi utilizado pelos ex-diretores da Petrobras para desviar milhões de dólares em propinas. Fontes próximas à investigação confirmaram que a instituição usada por Cunha foi o Julius Baer, que também teve como clientes o ex-gerente Executivo de Engenharia da Petrobras, Pedro Barusco, além de Renato Duque e Jorge Zelada. Em Berna, fontes confirmam que o banco Julius Baer está colaborando e que foi do banco que veio em abril um informe apontando para suspeitas de lavagem de dinheiro. Oficialmente, a instituição se recusa a comentar o caso indicando em um e-mail à reportagem que não falará sobre o assunto. A reportagem apurou que um dos fatores que criou surpresa entre os gerentes das contas foi a diferença entre a renda de Cunha e os valores movimentados. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o valor congelado teria sido de US$ 2,4 milhões. Procurado, o Ministério Público da Suíça não comentou a informação. Pessoas próximas ao processo também indicaram que as contas chegaram a ter perto de US$ 5 milhões e a suspeita em Brasília é de que Cunha possa ter outras contas no exterior. Investigadores, porém, apontam que o esquema usado por Cunha se assemelha ao de outros envolvidos na Operação Lava Jato. Quem também era cliente do Julius Baer era o ex-gerente Executivo de Engenharia da Petrobras, Pedro Barusco. Em março de 2014, suas contas foram bloqueadas. Barusco, assim como Cunha, criou empresas off shore para tentar esconder o dinheiro. (Estadão Conteúdo)

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