quarta-feira, 6 de julho de 2016

● SERÁ MEU DEUS QUE O BRASIL É UM PAÍS DE LADRÃO? A Lava Jato está indo no perau da roubalheira e encontrando todas a sacanagens com o dinheiro do brasileiro que vive lascado, inocente, nem sabe por que tá na juquira

PRIPYAT REVELA ORGANOGRAMA DA PROPINA NA ELETRONUCLEAR
A Operação Pripyat, deflagrada nesta quarta-feira, 6, aponta para o suposto envolvimento em esquema de propinas nas obras de Angra 3 ex-dirigentes dos altos escalões da Eletronuclear – ex-diretor técnico Luiz Antonio de Amorim Soares, ex-diretor de Administração e Finanças Edno Negrini, ex-diretor de Planejamento, Gestão e Meio Ambiente Persio José Gomes Jordani, ex-superintendente de Gerenciamento de Empreendimentos Luiz Manuel Amaral Messias e ex-superintendente de Construção José Eduardo Brayner Costa Mattos. Todos ocuparam cargos importantes na hierarquia da estatal, segundo a Procuradoria da República. Eles teriam recebido da empreiteira Andrade Gutierrez vantagens ilícitas em dinheiro vivo ou por contratos fictícios com empresas laranjas. O ex-presidente da Eletronuclear, almirante da reserva Othon Luiz Pinheiro, que se encontrava em prisão domiciliar, teve sua prisão preventiva decretada pela Justiça Federal do Rio ‘diante da demonstração da manutenção de sua influência na estatal’. Othon foi preso pela Operação Lava Jato em julho de 2015, por ordem do juiz federal Sérgio Moro, mas o processo sobre corrupção em Angra foi deslocado para a Justiça Federal do Rio em decisão do Supremo Tribunal Federal. Desde dezembro, o almirante estava em regime domiciliar, com tornozeleira eletrônica. Nesta quarta, 6, ele foi preso novamente ma Operação Pripyat. Segundo a Procuradoria da República no Rio, a Eletronuclear ‘auxiliou’ Othon em sua defesa na ação penal em andamento contra ele na 7ª Vara Federal Criminal. O atual presidente da Eletronuclear, Pedro José Diniz Figueiredo, foi afastado de suas funções ‘por haver evidências de que cometeu favorecimento pessoal em favor de Othon Luiz e interferiu no regular andamento das investigações internas que estavam sendo levadas a cabo por Comissão Independente de Investigação instituída pela Eletrobrás’. Leia mais no Estadão.

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