O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente
do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, comentou nesta
sexta-feira, 16, a denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
feita na quarta-feira, 14, pelos procuradores da Operação Lava Jato. Mendes, no
entanto, preferiu não entrar no debate sobre se a força-tarefa errou a mão ao
se referir ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como “comandante máximo”
do esquema de corrupção na Petrobrás sem denunciá-lo como tal. “O que é
positivo e dá segurança ao presidente Lula e aos seus advogados é que agora tem
uma denúncia. O mais é mimimi e trololó. Havendo denúncia, se defende daquela
denúncia que foi proferida”, disse o ministro. “Todas as outras considerações
que não constam da denúncia, ele não precisa responder”. Para Mendes, o
fato de a denúncia ter sido feita tira a questão do debate político e a coloca
no âmbito do Judiciário. “Ele tem agora a possibilidade de fazer defesa, que
será apreciada por juiz independente; terá chance de recurso. A partir de agora
o processo está judicializado”. O ministro também não quis avaliar a
existência ou não de provas na denúncia apresentada pelos procuradores da Lava
Jato. “Não conheço (o processo). Isso terá que ser analisado”, afirmou. Leia
mais no Estadão.

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