TEMER ORDENA ‘LEI DO SILÊNCIO’ NO PLANALTO APÓS PRISÃO DE
CUNHA
O governo tenta evitar que a tensão provocada em Brasília
afete o Palácio do Planalto depois da prisão do ex-presidente da Câmara Eduardo
Cunha (PMDB-RJ). A blindagem ao Planalto foi determinada pelo próprio
presidente Michel Temer, que deixou Tóquio na manhã de ontem, quando a ordem do
juiz Sérgio Moro foi executada. Apesar do pedido para que ninguém comentasse o
episódio para evitar levar a crise para o governo, há uma preocupação com os
problemas que Cunha possa criar para Temer e seus ministros, atrapalhando os
planos de assegurar a aprovação da PEC do Teto, na semana que vem, e até a
governabilidade. Apesar de já esperar que a prisão de Cunha pudesse acontecer a
qualquer momento, a notícia causou surpresa no governo e veio em um dia em que
o Planalto acreditava que conseguiria uma agenda positiva com a primeira
redução dos juros em quatro anos. O governo contava com isso para ajudar no
“clima favorável” para o qual estava trabalhando, para contribuir na votação da
PEC do Teto. Leia mais no Estadão.
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