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quinta-feira, 5 de julho de 2018

● PF mira no homem mais poderoso do Governo Temer, mas Fachin tira de tempo ação dos federais.

● PF PEDIU BUSCAS EM ENDEREÇOS DE CARLOS MARUN - A Polícia Federal pediu ao ministro Edson Fachin, relator da operação Registro Espúrio no Supremo Tribunal Federal (STF), para realizar busca e apreensão em endereços do ministro da Secretaria de Governo Carlos Marun (MDB-MS). As buscas, segundo os investigadores, tinham como objetivo avançar na investigação sobre a suspeita de que Marun mantinha relação com a organização criminosa que atuava em fraudes para emissão do registro sindical na Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do Ministério do Trabalho. O caso foi revelado pelo jornal Folha de S. Paulo e confirmado pelo Estado. Fachin negou o pedido da PF ao acatar posicionamento da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Segundo ela, ainda não há elementos da participação de Marun nos crimes investigados pela Registro Espúrio. O posicionamento de Fachin foi no mesmo despacho em que autorizou o afastamento de Helton Yomura, ministro do Trabalho. Ao solicitar busca contra Marun e sua chefe de gabinete, Vivianne Melo, a PF citou conversas de alvos da operação que foram interceptadas. Essas conversas, segundo a PF, revelam que o ministro se valia de sua posição e cargo político para solicitar registros sindicais a entidades de seu interesse. A PF cita mensagens entre a chefe de gabinete de Marun e o ex-coordenador de registro sindical do MTE, Renato Araújo, preso na primeira fase da Registro Espúrio. De acordo com a PF, essas conversas revelam a ingerência e demandas apresentadas pelo ministro no MTE. No caso citado pelos investigadores, Marun estaria atuando em favor do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias e Cooperativas de Carnes e Derivados, Indústrias da Alimentação de São Gabriel do Oeste (Sintrael). A entidade é de Mato Grosso do Sul, base eleitoral de Marun. (Estadão)

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