sábado, 17 de novembro de 2018

● General cascou fora e o caldo entornou no QG do Bolsonaro - Tão para se matar por causa de cargos, putitanga!

● DESISTÊNCIA DE GENERAL DE OCUPAR MINISTÉRIO LEVA CRISE AO QG DE BOLSONARO - O governo do presidente eleito Jair Bolsonaro nem começou e já é palco de uma crise de relacionamento entre os núcleos militar, político e econômico. O estopim foi a desistência do general da reserva Oswaldo Ferreira de ocupar um ministério. Ferreira se tornou um dos mais próximos aliados de Bolsonaro e trabalha desde 2017, a pedido do presidente eleito, na coordenação de infraestrutura. Naquele momento, Bolsonaro procurava apoio entre os militares para fazer decolar sua campanha à Presidência. A decisão do general Ferreira é reflexo de um racha na equipe de transição pela disputa de cargos no governo. O general, no entanto, afirmou à Folha ter motivos pessoais para não ficar. Nesse jogo de interesses, de um lado está a equipe do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes; de outro, os generais ligados a Bolsonaro; em outra ponta, o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS) —que comanda a transição junto com seu braço direito, Paulo Tatim. No processo de arranjo dos ministérios, a ala política tenta ocupar mais espaço, tirando generais do círculo mais próximo de Bolsonaro e criando fórmulas para deixar Paulo Guedes refém de futuras articulações políticas. O general Ferreira, que participa da transição desde o primeiro dia, embora sem cargo formal, apresentou um plano a Bolsonaro para o que seria o superministério da Infraestrutura. O presidente eleito deu aval ao plano mas não nomeou o general para o cargo que, no desenho proposto, estaria vinculado à Presidência. (Folha de S. Paulo)

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