Docentes que nos representam votaram (alguns) pela
manifestação do veto, apesar de em Assembleia, a categoria ter aprovado outra
orientação.
Esse tipo de atitude revela como as pessoas atuam na
representação. Na verdade, se auto representam. Principalmente em temas polêmicos
e que simbolizam posicionamentos que ultrapassam as relações de amizade ou de
trocas de favores.
Não tenho elementos para uma análise mais precisa.
Todavia, arrisco dizer, em face ao que sei, tudo não passou de uma farsa. Só
isso explica mudanças de voto diante da votação anterior para essa nova.
E mais uma vez o (ou os) justiceiro(os) da Ufopa vão além
de Juízes (talvez até pior do que aqueles que combinam resultados com os
acusadores...) e mantém uma punição prévia, e máxima, antes que uma investigação
e um julgamento com o uso das ferramentas apropriadas possa levar a esse
entendimento.
É muita sana em obter um resultado. É muito rancor
revelado nesse episódio. Quiçá eu esteja errado caso esteja fazendo um
julgamento precipitado e errôneo. Mas é o que me ocorre diante do que conheço
do caso. Fátima cometeu erros, sim, mas são tão maiores que os de outros?
Merecia essa punição máxima ainda no âmbito da Ufopa?
E nossos colegas professores que compõem o Conselho
máximo da instituição, são representantes de quem mesmo? Já vi em outros
momentos fazerem consultas nesse grupo ou em outros espaços. Desta feita, ao
que me consta, nada disso. Votaram sem levar em conta o coletivo do qual fazem
parte e lhes possibilitar estar na condição de conselheiros. Triste ver isso.
Expressão da nossa democracia representativa dentro de
uma instituição que tem a obrigação de ser diferente. Afinal, nossa força
diante dos abusos externos, reside na nossa capacidade de entender e fortalecer
nossos órgãos colegiados. Se abrimos mão disso, fica muito simples para a
autonomia ser destruída de vez. Viva o Rei. E seus súditos.
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