Já o presidente Jair Bolsonaro
(sem partido) aparece com 23%, segundo pesquisa do instituto
Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), criado por ex-profissionais do
Ibope, divulgada nesta sexta-feira (25).
Se considerados os votos válidos, o petista teria 56% das
intenções e venceria já no primeiro turno. Já Bolsonaro, ficaria em segundo
lugar, com 23% dos votos totais e 26% dos válidos.
A pesquisa avaliou também a viabilidade dos ex-ministros
Ciro Gomes (PDT) e Luiz
Henrique Mandetta (DEM), bem como do governador de São Paulo, João Doria
(PSDB). O pedetista atinge 7% dos votos totais, o tucano paulista, 5% e
Mandetta, 3%.
Votos brancos e nulos somam 10%, os que não souberam ou
não responderam, 3%.
O instituto Ipec ouviu presencialmente 2.002 eleitores
brasileiros em 141 cidades do país entre 17 e 21 de junho. A margem de erro de
dois pontos percentuais.
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POR REGIÃO - De acordo com os dados, Lula lidera em todos os segmentos do
eleitorado.
No recorte geográfico, o principal reduto do petista
continua sendo o Nordeste, onde tem 63% das preferências de voto, com vantagem
de 48 pontos porcentuais sobre Bolsonaro.
A menor vantagem do petista ocorre no Sul (35% a 29%). No
Sudeste, região que concentra o maior número de eleitores, o ex-presidente tem
47%, e seu principal rival, 24%.
Nesta quinta-feira (24), o
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, estendeu a suspeição
do ex-juiz Sergio Moro a todos os processos do ex-presidente em que o
magistrado atuou. Os processos do sítio de Atibaia e sobre o Instituto Lula
voltaram, portanto, à estaca zero.
Em março, o STF
decidiu que o ex-juiz Moro foi parcial ao condenar o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva no caso do triplex do Guarujá. Com esse movimento, Lula se
tornou elegível novamente.
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POTENCIAL DE VOTO - A pesquisa também perguntou se os eleitores votariam com
certeza ou poderiam votar ou se não votariam de forma alguma em determinado
candidato.
Em Lula, 61% dos entrevistados disseram que votariam com
certeza ou poderiam votar nele (11 pontos percentuais a mais que em fevereiro),
36% que não votariam de jeito nenhum (8 p.p. a menos), e 3% afirmaram que não
conhecem o suficiente ou não responderam.
Para Bolsonaro, 62% disseram que não votariam de forma
nenhuma (6 p.p. a mais), 33% que votariam com certeza ou poderiam votar (queda
de 5 p.p.) e 4% que não conhecem o suficiente ou não sabem (variação negativa
de 1 p.p.).
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REJEIÇÃO - Nos últimos quatro meses, o potencial de votos de Bolsonaro
caiu de 38% para 33%, enquanto a rejeição aumentou, aponta a pesquisa, que
identificou que 62% dos eleitores afirmam que não votariam em Bolsonaro de
jeito nenhum (eram 56% há quatro meses).
No caso do ex-presidente Lula, a taxa de rejeição fica em
36%.
Ciro Gomes também teve avanço em seu potencial de votos,
mas em termos mais modestos: passou de 25% para 29% desde fevereiro. A rejeição
ao ex-governador do Ceará caiu quatro p.p, mas segue em patamar elevado: 49%
dizem que não votariam nele de jeito nenhum.
Já o potencial de votos de Doria passou de 15% para 18%. No entanto, 56% do eleitorado afirma que jamais o escolheria como presidente. (Fonte: CNN *Com informações do Estadão Conteúdo)
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