A História é conhecida.
Durante a Guerra Civil Espanhola, as forças republicanas
defendiam Madri de quatro colunas franquistas. De maneira sorrateira, uma
quinta coluna foi erguida dentro de Madri, por simpatizantes do líder fascista
espanhol que traíram a cidade.
Há muitos outros exemplos do uso de traidores na
política, mas o original continua sendo o mais emblemático.
E serve para todas as ações que atacam, no submundo
político, as forças progressistas, a defesa da democracia e a esquerda
ativista.
As críticas desqualificadas de filiados minoritários que
estavam abrigados na Rede Sustentabilidade do Pará à Úrsula Vidal através de um
ajuntamento de blogs sujos são apenas mais um capítulo do quinta-colunismo.
Vinda de dois resultados eleitorais eloquentes em 2016 e
2018 e pontuada entre os pré-candidatos mais competitivos em 2020, a Secretária
de Cultura do Estado é sabidamente um dos trunfos do campo progressista nas
eleições do ano que vem.
Os papagaios do marqueteiro amarelo, fofoqueiro predileto
da direita, tucana ou abertamente truculenta, atacam Úrsula Vidal simulando uma
retórica “de esquerda” e usando para essa difusão os bois de piranha que têm na
mão, recortados entre ressentidos, direitistas ideológicos, viúvas da dinastia
tucana ou vulgares bots de aluguel.
Ou alguém acredita que esta aliança “militantes
descontentes” mais a direita bolsonarista e os escombros tucanos para linchar
uma liderança progressista é algo legítimo?
Essa rede de desinformação tem dono e propósito. Em 2020
o dono desse gabinete do ódio paraense, o marqueteiro amarelo que mantém as
digitais em tudo de podre que circula na internet por aqui, comandou a revoada
tucana rumo ao bolsonarista Delegado Eguchi - aquele mesmo, da malona
vermelha recheada de dinheiro – porque queria derrotar Edmilson, a quem Úrsula
apoiou, num segundo-turno agressivamente disputado. Os que queriam derrotar
Edmilson, se unem agora para macular Úrsula. Seria coincidência?
Para a tristeza do velho fuxiqueiro endinheirado, o
resultado em 2022, como em Belém em 2020, será mais uma vez a vitória do campo
progressista e do humanismo militante. Não se enganem.
Não passarão!
(Por Eliana Bogéa - primeira porta-voz da Rede
Sustentabilidade-Pa, é Doutora em Ciências do Desenvolvimento Socioambiental
pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da UFPA e Mestra em Gestão de Recursos
Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia pelo Núcleo de Meio Ambiente da
UFPA.)
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