Ciro Gomes (PDT) tem os mesmos 8% da última pesquisa, e
João Doria (PSDB) oscilou de 3% para 4%. André Janones (Avante) e Simone Tebet
(MDB) mantiveram 2% cada, e o restante não pontuou. Indecisos, brancos e nulos
somaram 8%, o menor porcentual desde setembro do ano passado.
A estabilidade na pontuação de Bolsonaro, diz um trecho
da pesquisa, “aparece depois de uma sequência de levantamentos em que o
presidente registrava tendência de alta que se estendia desde janeiro deste
ano.”
Bolsonaro tem maior rejeição
Segunda a pesquisa divulgada nesta sexta, Bolsonaro tem o maior índice de rejeição:
59% dos entrevistados disseram que não votariam nele “de jeito nenhum”.
Doria aparece na sequência, com 53%. Sua “adversária” na
disputa pela candidatura do bloco PSDB/Cidadadania/MDB, Simone Tebet foi
rejeitada por 37% dos entrevistados.
Lula tem 43% de rejeição, enquanto Ciro e Luciano Bivar
(União Brasil) aparecem com 42% cada. Ainda segundo o levantamento, para André
Janones e Luiz Felipe d’Ávila (Novo), o índice de não votariam “jeito nenhum” é
de 35%.
Segundo turno
A pesquisa Ipespe mostra que Lula mantém a vantagem sobre todos os adversários
nas simulações de segundo turno. Contra Jair Bolsonaro, o petista tem 53% das
intenções de voto, ante 34%. Se comparado com o levantamento da semana
anterior, ambos oscilaram negativamente 1 ponto porcentual, enquanto brancos,
nulos e que não votariam em nenhum dos dois foram de 10% para 13%.
Contra Ciro Gomes, Lula teria 53% dos votos (1 ponto
porcentual a mais do que na semana anterior), enquanto o pedetista manteria os
25%. Se a disputa fosse entre Lula e João Doria, o petista teria 54% a 20%
Se a disputa no segundo turno fosse entre Ciro e
Bolsonaro, o pedetista teria uma vantagem de 4 pontos contra o atual
presidente, 44% a 40%.
Bolsonaro só tem vantagem contra Doria: 40% das intenções
de voto ante 38% do tucano.
A pesquisa mostra ainda um cenário de estabilidade na
aprovação ao governo Bolsonaro. Os que consideram a administração boa ou ótima
se mantiveram em 32%. A avaliação negativa, no entanto, oscilou um ponto para
cima, indo a 52%.
Foram realizadas 1.000 entrevistas de abrangência
nacional entre segunda-feira, 16, e quarta-feira,18. A pesquisa está registrada
no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-08011/2022. A margem de
erro máxima é de 3,2 pontos porcentuais, para mais ou para menos. (Fonte: Matheus
de Souza/Estadão)
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