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CAIU MAL - O MINISTRO-CHEFE DO GABINETE DE SEGURANÇA INSTITUCIONAL (GSI), GENERAL
GONÇALVES DIAS, deixou o cargo nesta quarta-feira (19) após virem a público
vídeos que mostram o general com uma atitude supostamente passiva diante da
invasão do Palácio do Planalto por parte de bolsonaristas em 8 de janeiro,
quando- as sedes dos três Poderes foram alvos de atentados golpista. Para o
lugar dele, o governo Lula decidiu indicar, interinamente, o secretário-executivo
do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli. O Valor apurou que a saída do
general do cargo se deu como forma de tentar evitar que a crise política
ficasse instalada no Palácio do Planalto. A decisão, no entanto, não deverá ser
suficiente para frear a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito
(CPMI) sobre os atentados de 8 de janeiro, cuja instalação passou a ser dada
como certa até pelos parlamentares governistas. A decisão da demissão foi
tomada, no início da tarde, quando o presidente convocou uma reunião com alguns
de seus ministros mais próximos, além do diretor-geral da Polícia Federal,
Andrei Rodrigues, para ouvi-los sobre o caso. No encontro, o presidente Lula
foi convencido de que a saída do general do posto era inevitável. O general é o
primeiro ministro a deixar o governo Lula, iniciado em 1º de janeiro. Pelas
imagens divulgadas pela CNN Brasil, Gonçalves Dias tenta abrir duas portas do
gabinete presidencial e depois entra na sala em questão. Alguns minutos depois,
o ministro aparece caminhando pelo mesmo corredor com alguns invasores. As
imagens sugerem que ele indica a saída de emergência ao grupo de criminosos. Em
sua defesa, o militar disse à GloboNews que fizeram uma edição nas imagens.
“Vincularam minha imagem à daquele major distribuindo água aos manifestantes. É
um absurdo para minha imagem”, afirmou, mencionando o militar que foi afastado
por “desvio” de conduta. “Eu estava retirando as pessoas do terceiro e quarto
piso para que fossem presas no segundo piso", afirmou. Quando era major e
tenente-coronel, Gonçalves Dias foi secretário de Segurança da Presidência de
2003 a 2009, nos primeiros mandatos de Lula. Ele atuou na segurança pessoal do
petista na campanha eleitoral de 2022, ao lado do agora diretor-geral da
Polícia Federal. Antes da demissão, o general chegou também a apresentar um
atestado médico para não comparecer à Comissão de Segurança Pública da Câmara
dos Deputados, onde coincidentemente seria ouvido nesta quarta-feira em
audiência pública sobre os ataques daquele dia. A fim de restabelecer a
participação de cada um nos episódios de 8/1, o governo passou a apoiar a
instalação de uma CPMI no Congresso. Ontem, durante solenidade comemorativa ao
Dia do Exército, Lula disse que não guarda rancor de militares. Mas deixou
claro: “Este Exército não é mais de Bolsonaro”. (Fonte: O Globo)
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quinta-feira, 20 de abril de 2023
● GENERAL DEMITIDO URGENTE - O ministro é do governo Lula, mas em 08 de janeiro, a equipe do GSI ainda era a turma do ‘tar’ de general Heleno – Lula mandou o General pra juquira e o ex-ministro Gonçalves Dias, fala que fizeram um corte na produção do vídeo - Ex-chefe do GSI classificou insinuações como absurdas.
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