● SEXTOU POVO DE DEUS – O Blog do Nelson Vinencci presta homenagem ao genial músico e compositor Veloso Dias que morreu aos 72 anos nesta terça (19) em Belém, por decorrência de complicações renais – Compositor extraordinário, mestre no humor, com boas sacadas que levaram ‘Ex mai love’ interpretada por Gaby Amarantos, para o tema da novela ‘Cheias de Charme’ da Rede Globo e a canção se tornou um sucesso nacional – Leia mais aqui ▼

● VELOSO DIAS, COMPOSITOR DE 'EX MAI LOVE', FOI O POETA DO HUMOR PARAENSE - ♪ OBITUÁRIO – A morte de Antônio Veloso Dias (18 de maio de 1951 – 19 de dezembro de 2023) tirou de cena ontem, aos 72 anos, um compositor e poeta paraense que fez do humor a matéria-prima dos versos e da música que lega ao Brasil através de obra construída desde os 15 anos.

Fora do norte do país, Veloso Dias fica imortalizado como o compositor de Ex mai love (2012) e Meu coração é brega (2015), músicas propagadas em escala nacional nas vozes das cantoras paraenses Gaby Amarantos e Fafá de Belém, respectivamente.

Dentro do Pará, estado onde o artista veio ao mundo em Ourém (PA), Veloso Dias foi também o Veveco, apelido pelo qual era carinhosamente chamado no meio artístico. Veloso foi também o autor de Miss Vitamina (2019), música apresentada há quatro anos pelo grupo Vingadores do Brega.

O título do álbum lançado por Veloso há dois anos, Esse riso é minha rua (2021), exemplifica a verve do poeta por aludir com espirituosidade ao nome de música emblemática do universo paraense, Esse rio é minha rua (Paulo André Barata e Ruy Barata, 1976), lançada por Fafá de Belém no primeiro álbum da cantora, Tamba-Tajá (1976).

Formado em Economia, Veloso Dias trabalhou mesmo com música e deixa mais de 400 composições, além do livro Esse riso é minha rua (2021), homônimo do já mencionado último disco do artista.

“Eu me baseio nas crônicas bem humoradas do dia-a-dia do paraense”, sintetizou Veloso Dias certa vez ao comentar a gênese dos versos de poemas e músicas do artista, que compôs o hino da cidade natal de Ourém (PA), terra atravessada por rios que banharam a alma bem-humorada do poeta. (Fonte: G1 – Por: Por Mauro Ferreira Jornalista carioca que escreve sobre música desde 1987, com passagens em 'O Globo' e 'Bizz'. Faz um guia para todas as tribos.)