De sete integrantes do TRE-PR, dois são considerados
votos certos contra Moro, e um é considerado favorável ao hoje senador.
Os outros quatro ficam na coluna do meio da
contabilidade. Seus gestos, palavras e decisões são lidos ora como pró-Moro,
ora como adversos a ele.
O voto do desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza,
que é o relator do caso, por exemplo, estava sendo contabilizado como contrário
a Moro há um mês. Agora, migrou para a categoria de “voto incerto” na tabela
dos que defendem que Moro seja cassado.
A situação aumenta a tensão nos meios jurídicos do
Paraná, onde Moro fez carreira e cultivou tanto amigos quanto adversários
figadais. Foi eleito senador pelo estado em 2022 com 1.9 milhão de votos.
O ex-juiz é alvo de duas ações que o acusam de abuso de
poder econômico, caixa dois e utilização indevida dos meios de comunicação
social em sua pré-campanha em 2022. Elas são movidas pelo PL (Partido Liberal)
de Jair Bolsonaro e pela Federação Brasil da Esperança, que reúne PT, PC do B e
PV, legendas da base do governo Lula.
As ações serão analisadas em conjunto. Moro nega a
prática dos crimes.
(Fonte: Mônica Bergamo/Folhapress)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Fique a vontade para comentar o que quiser, apenas com coerência e sem ataques pessoais.