● Viva a arte literária e viva o poeta Neucivaldo Moreira, vida longa ao Movimento Literário Tapajônico Neucivaldista!

 

● MOVIMENTO LITERÁRIO TAPAJÔNICO NEUCIVALDISTA – O Modernismo ancorado na Semana de Arte Moderna de 1922, foi o principal movimento literário do século XX e segue pelo século XXI influenciado os movimentos literários por todo o Brasil – Em Belém a Academia do Peixe Frito (APF) foi um movimento de jovens artistas, escritores e jornalistas que se reuniam nas bancas do Ver-o-Peso entre as décadas de 1920 e 1950 – Bruno de Menezes e Abguar Bastos onde se debatia arte e literatura com o objetivo de criar uma identidade local, colocando a Amazônia como tema central e foi muito relevante para a literatura brasileira – Na segunda metade do século XX na região tapajônica a “Semana da Poesia Santarena” foi um movimento literário forte que contemplou o Oeste do Pará entre as décadas de 1980 e 1990 – Esse movimento literário contou com a participação de lideranças da sociedade civil de Santarém e de algumas cidades vizinhas como: Itaituba, Monte Alegre, Óbidos e Alenquer, capitaneado pelo Jornalista Milton José Rego Corrêa, líder do movimento que recebendo o apoio da Secretaria de Cultura do Município, coordenou duas edições da SPS – Bosco Caldeira coordenou uma edição e sete versões da ‘Semana da Poesia Santarena’, foram coordenadas pelo poeta Edinaldo Rodrigues, hoje imortal da ALAS - Academia de Letras e Artes de Santarém – A Semana da Poesia Santarena teve publicações diversas, artigos de jornais e revistas, um punhado de produções literárias documentando historicamente esse movimento, mas seu maior legado está marcado pelo o livro “Eu, profundo”, que contemplava uma coletânea com versos dos poetas Francisco Edson, Odenildo Queiroz, Eduardo Fonseca, Edivaldo Bernardo e Neucivaldo Moreira, iniciando assim um novo movimento literário, que hoje podemos chama-lo de “Movimento Literário Tapajônico Neucivaldista”, que estamos vivenciando na arte literária desta parte da Amazônia – O poeta Neucivaldo Moreira seguiu organizando sua produção, seu acervo de poemas, rabiscos, ideias, versos em papel de pão, haicais e outros pensamentos líteros-poéticos influenciando outros pensadores da arte de poetar, foi que no ano de 2020 nasceu tapajônicamente para o mundo o livro ‘1º Encontro da Poesia Santarena’ – Uma coletânea de versos reunindo poetas de todos os calibres da literatura tapajônica e como a vida, que sempre segue adiante, o movimento tem avançado ano após ano – Neste ano de 2025 está sendo lançado o ‘6º Encontro da Poesia Santarena’, reunindo novos poetas que abordam em seus versos, temas variados fortalecendo o Movimento Neucivaldista, que apesar de ser um poeta consagrado da ALAS - Academia de Letras e Artes de Santarém, esse movimento abrange os poetas da ALAS, mas não é um movimento da Academia, o Neucivaldismo contempla todos os guetos, saraus, botecos, salas acadêmicas e até instituições mais conservadoras e caretas – Então é assim... o Modernismo está caracterizado pela inovação e a ruptura com o tradicionalismo e experimentação, buscando novas linguagens e identidade cultural, o Movimento Neucivaldista eu conceituaria como pós-modernista que iniciou na segunda metade do século XX e se estende aos dias atuais, misturando estilos, gêneros e referências, unindo a "alta" e a "baixa" cultura recheado de muitas verdades, emoções e experiências, uma literatura livre de conceitos prévios de arte, pois se faz entender que ela é uma manifestação humana universal de criatividade, expressão de sentimentos, ideias e crenças, usando técnicas e habilidades individuais – Dialoga intensamente com o presente, abordando diversos temas, inclusive sociais, raciais, de gênero, e da vida cotidiana, com linguagem mais acessível próxima da prosa – Pouco se vê a presença da poesia performática – O poeta Neucivaldo Moreira tem sua inclinação literária no uso das redes sociais para a divulgação de poemas curtos e impactantes – O ‘Neucivaldismo’, vai do lirismo passando pelo amazonismo, o romântico e o pragmatismo – O movimento literário criado por Neucivaldo valoriza o ser poeta, o novelo do verso não esclarecido por completo, a liberdade que a palavra tem de se desvairar por completa, no tear de qualquer ilusão para virar poesia... Para ilustrar, outro dia uma seguidora do meu Blog perguntou por que eu escrevo sem os parágrafos, pausas e a acentuação gráfica da norma culta padrão, respondi que a culpa é do livro: “O outono do patriarca” de Gabriel García Márquez, que tem longos trechos sem parágrafos, que a crítica fala que é a técnica de ‘fluxo de consciência’ – Tipo: você está lendo uma história tão boa e de repente tem uma pausa (um parágrafo) pra que isso? Só atrapalha o gostoso da leitura...rs! Viva a arte literária e viva o poeta Neucivaldo Moreira, vida longa ao Movimento Literário Tapajônico Neucivaldista!