MUNDO ESTÁ À BEIRA DE UMA EXTINÇÃO EM MASSA, DIZ ESTUDO
Um artigo sobre a pesquisa foi publicado na revista Science.
O estudo analisou as taxas de extinção passadas e presentes
Vanessa Daraya - Exame.com
São Paulo - Espécies de plantas e
animais são extintas mil vezes mais rápido do que acontecia antes dos seres
humanos existirem. E o problema não acaba por aí. Segundo cientistas, o mundo
está à beira de sua sexta extinção em massa. Um artigo sobre a pesquisa foi publicado
na revista Science. O estudo analisou as taxas de extinção passadas e
presentes.
Então, descobriu que a taxa era mais baixa no passado do que
o imaginado.
O ritmo de extinção era de uma espécie a cada 10 milhões por
ano. Hoje, são de 100 a
cada 1000 por ano.
"Estamos à beira da sexta extinção", disse o
biólogo da Universidade de Duke Stuart Pimm, um dos líderes do estudo. Continue lendo...
"Se nós vamos conseguir evitar o fenômeno ou não vai
depender de nossas ações".
Segundo os pesquisadores, a combinação de vários fatores
fazem as espécies desaparecerem muito mais rápido do que antes. A principal é a
perda de habitat.
Isso significa que as espécies não encontram lugar onde
viver por causa das alterações feitas pelos humanos no meio ambiente.
Há também outros fatores, como as mudanças climáticas, que
interferem nos locais onde as espécies podem sobreviver.
O sagui é um bom exemplo. Seu habitat diminuiu por causa do
desenvolvimento do Brasil. Agora, ele está na lista internacional das espécies
vulneráveis.
O tubarão branco também costumava ser um dos predadores mais
abundantes na Terra. Mas a espécie foi tão caçada que agora são raramente é
encontrada.
Até agora, a grande maioria da vida do mundo acabou cinco
vezes nas chamadas extinções em massa, muitas vezes associadas com ataques de
meteoritos gigantes.
Cerca de 66 milhões de anos atrás, um dessas extinções matou
os dinossauros e três em cada quatro espécies na Terra. Cerca de 252 milhões
anos atrás, um evento apagou cerca de 90% das espécies do mundo.
Mas os cientistas envolvidos no estudo acreditam que há
esperança. O uso de smartphones e aplicativos podem ajudar pessoas comuns e
biólogos em busca de espécies em perigo.
Uma vez que os biólogos sabem onde espécies ameaçadas de
extinção estão eles podem tentar salvar habitats e usar a reprodução em
cativeiro e outras técnicas para salvá-las. (Exame.com)
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