● Apresentador do Patrulhão da Cidade, descasca o abacaxi sobre desgraça que se apossou de Alter do chão – Edy coloca 10 fracassos da praia mais Bela do Brasil

Veja aqui a matéria completa sobre as colocações de Edy Portela▼

“CARIBE BRASILEIRO”. DE PARAÍSO ALTER-DO-CHÃO PODE VIRAR UM INFERNO.

Alter-do-Chão precisa urgentemente de ações para corrigir estes graves problemas.Leia abaixo.

Análise de Edy Portela. 

O que acontece quando um diamante está nas mãos de um mendigo tosco e ignorante? Certamente ele continua passando fome e joga um dia o diamante no lixo.

Alter-do-Chão é esse diamante, joia rara de beleza ímpar dada por Deus. Lá se reúne todas as características de um paraíso: água caudalosa, limpa, transparente, doce, natureza esplêndida e exuberante, ar puro; sem terremoto, sem furacão, Tsunami, vulcão, terrorismo…. poderíamos colocar centenas de qualidades que jamais podem ser encontradas juntas em qualquer outro lugar do planeta.

Barraca sendo construída na praia, pode?

O comodismo, a falta de amor e de reconhecimento da importância disso tudo está matando esse brilho. O descompromisso de alguns nativos, operadores dessas riquezas e de uma outra meia dúzia de oportunistas, está destruindo a imagem e apagando a luz desse diamante.

Os turistas estão se afastando, semana passada todos os ocupantes de um navio cruzeiro se recusaram a visitar a Vila.

A cada dia fica menos interessante ir com a família para Alter-do-Chão, a seguir veremos porque…..

10 FATORES DA INEVITÁVEL DERROCADA DO PARAÍSO

01 – A vila balneária está tomada por Hippies, muitos andam sujos, fétidos, bêbados e drogados. Alguns criam seus filhos ao relento, ficam nus, praticam atentado violento ao pudor e deixam seu lixo e dejetos no meio da rua ou da praia, brigam entre si e com outras pessoas e até ferem e matam.

02 – O tráfico de drogas está rolando solto na vila, se tem freguesia em abundância é natural que tenha oferta, nunca se viu tanta gente vendendo e usando droga em Alter do Chão como agora, a comunidade está tomada pelo comércio ilegal de maconha, pasta de cocaína e crack, com ele vem a violência, os furtos, e toda sorte de mazelas que são crias parasitas do tráfico.

03 –  Poluição sem igual, todo tipo de ataque parece ser bem vindo a beleza dessas águas. Esgoto doméstico jogado direto no rio a poucos metros do local de banho, lixo nas praias e na água, plástico, vidro, lixo orgânico e mal cheiro tomam conta do cenário outrora divino.

04 – Despreparo dos operadores, quem trabalha em barracas na praia dirige na contra mão da qualidade no atendimento ao turista, faz exatamente o papel inverso do que seria agradar e prestar um bom serviço. A manipulação de alimentos não passaria numa vistoria da defesa sanitária nem com reza braba, os peixes, frangos e carnes são  limpos e temperados ali mesmo, lavados com a água do rio que em forma de lavagem volta ao rio pois não tem esgoto, os garçons mal falam português, imagina um que saiba falar pelo menos inglês para melhor atender o turista estrangeiro, não tem cortesia, não são aptos e não tem habilidade e conhecimento para atender a exigência de um executivo europeu por exemplo.

05 – Preços abusivos, até quando esquecem de colocar sal no peixe ele sai “salgado”. Alguns barraqueiros compram um tambaqui médio no Pesque e Pague Lagoa Azul na comunidade de São Pedro a 07 KM da vila por R$ 20,00 e vendem só uma banda do mesmo peixe por R$ 70,00 isso alcança inimagináveis 700% – é mais do que lucro, é mais do que desonesto.

06 – Falta serviços essenciais para os dias de hoje, o mundo está moderno, serviços como energia, telefonia e internet não são mais luxo, são necessidades básicas e elementares, Na Vila de Alter do Chão esses serviços são quase inexistentes e quando aparecem são de tão péssima qualidade que irrita os usuários. Falta logística, falta investimentos, falta vontade, sobretudo de quem mora lá ou vive de lá, se não cobrar nunca vai ter.

07 – Segurança, o esquema de segurança montado em Alter do Chão é tão limitado que quem chega lá pela primeira vez acha que não existe polícia, para o tamanho da vila e o número de pessoas que vivem lá e visitam, o contingente policial é insuficiente. A ONU diz que o correto seria um policial para cada grupo de 250 comunitários, em Alter do Chão da 01 policial para cada grupo de 1.300 comunitários.

08 – Falta de cuidados, uma nova mazela acaba de infectar Alter do Chão, surgiu recentemente um surto de hepatite, pode ser um caso isolado? Pode, mas também pode ser pela falta de controle de doenças, pela infestação de insetos e pragas que transmitem doenças, e pode ser pela inércia do poder público em investir corretamente os recursos destinados a prevenções e saúde.  Isso ajuda no descredenciamento e desvalorização desenfreados que nosso diamante vem sofrendo.

09 – Falta hospitalidade, talvez seja cultural, o povo de Alter do Chão nunca precisou paparicar ninguém, são culturalmente indiferentes, fechados e apáticos. Talvez pelas raízes indígenas, mas uma coisa é certa; compare com o atendimento e cordialidade de Fortaleza e veja a diferença, para agradar turista tem que ser atraente, cortês, e muito gentil. Quem faz turismo conhece e sabe que a diferença é gritante.

10 – Falta amor, se todos entendessem essas falhas e corrigissem haveria uma transformação em Alter do Chão. Se todos amassem esse lugar com o coração e não com o bolso, mudaria muito. Se aqueles que reconhecem que são incapazes de mudar entregassem seus postos para quem entende e quer fazer da maneira certa contribuiria bastante. Se nada disso acontecer, me perdoem, mas o diamante vai virar torrão de barro. (Blog do Augusto Alves)