Observando atentamente os políticos da Colônia Nordestina santarena, não podemos dizer jamais que foram ruins, pelo contrário, tudo se moveu a favor, em sete anos, a Colônia teve um vice governador, um deputado estadual, quatro vereadores e agora um deputado federal. Nenhum outro grupo político santareno teve tantos mandatos como eles.
Digamos que o vereador Emir e Giovane Aguiar iniciaram a caminhada dos nordestinos na política tapajônica, logo veio o Nélio e o Helenilson, tentando uma dobradinha para deputados federal e estadual, não obtiveram êxito, mas se posicionaram politicamente.
Nélio se elegeu vereador e era suplente de deputado estadual, assumiu o posto após a morte prematura do deputado Novelino. Helenilson foi eleito vice governador, Nélio passou três anos como vereador e mais três como deputado, seis anos com mandato.
Helenilson assumiu o governo do Pará por um tempo nunca registrado na história do estado, diziam até que o Jatene renunciaria para ele ficar governador, enquanto em Santarém; Nicolau, Giovane, Marcílio e o experiente Emir atuavam na Câmara Municipal.
A Colônia Nordestina crescia acelerada politicamente, mas desunida e sem rumo entre seus membros - Na ultima eleição Nélio que comandava seu pequeno grupo, deixou de comandar para ser comandado pelo grupo do Lira Maia e Alexandre Von, foi um erro.
Helenilson Pontes teve tudo para decidir a repetir a dobradinha HP federal e Nélio estadual, os dois estavam praticamente eleitos, mas perderam para eles mesmos, Helenilson pegou a sua vaga de deputado federal e entregou para o Chapadinha.
Desgarrados e sem perceberem o momento político de sucesso que viviam, Nélio entregou a sua vaga de deputado estadual para o Lira Maia, presentear o sobrinho Henderson Pinto, rapaz pissiquento que o posto de vereador já é muito para ele... e foi que deu em merda.
Tudo dependia do Helenilson Pontes, que estava com a máquina do estado nas mãos e certamente teria mais de 100 mil votos para deputado federal, na dobradinha com o Nélio, que para estadual, teria de 40 a 50 mil votos, era fatal, estavam eleitos, na boa.
Hoje no cenário político que estamos vivendo, com o prefeito Alexandre Von, se arrastando em sua medíocre administração, com o Lira Maia em fim de carreira, sem dúvida a Colônia Nordestina elegia o próximo prefeito, não tenho medo de dizer isso.
Tenho observado que a Colônia perdeu o caminho, saiu do trilho, é cada um por si e Deus por todos, neste novo cenário, surge o advogado Alysson Pontes, irmão de Helenilson Pontes se posicionando na política, mas não quer cometer os mesmos erros passados.
Tenho conversado com Alysson e percebo nele um rumo mais balizado, apanhado de experiencias que ele observa no meio político, principalmente diante deste cenário de incerteza que a Colônia Nordestina vive hoje com seus membros desnorteados.
Helenilson deu um tempo da política, Nélio continua sendo comandado pelo Lira Maia, que certamente não vai lhe oferecer sucesso algum - tudo o que Nélio, Helenilson e mais membros da Colônia Nordestina conquistaram na política, foi por força deles mesmos.
Ninguém ajudou nenhum nordestino de Santarém a ter sucesso na política, então, ficar achando que o Lira Maia vai ajudar, me parece equivocado. Nesse ponto, eu percebo que o Alysson Pontes está correto, ele arregaçou a manga e está indo onde o povo está.
Então o cenário político da Colônia Nordestina para 2016, não é muito diferente de outras eleições, sempre com seus membros desacreditados, porque o próprio nordestino desdenha de suas dificuldades, mas isso não significa derrota, mas quase sempre vitória.
O novo momento sem dúvida é o estreante Alysson Pontes que pelo que percebo está muito consciente das pedradas que vai receber de invejosos e pissiquentos, mas foi assim com todos eles, todos chegaram além do esperado, foram longe...
...deu tudo certo, mas optaram pelos outros e não por eles...
Nelson, não podemos esquecer do nordestino radicado em Stm, que por enquanto está em Belém, o atual Defensor Público Geral do Estado Luis Carlos Portela, eleito e reeleito. Pelo que sei, fez história na Defensoria Pública do Estado com grandes avanços para a instituição. Sua respeitabilidade é tão grande, dentro e fora do Estado, que foi eleito por aclamação o Presidente do Colégio Nacional de Defensores Públicos Gerais, orgulho para todos nós paraenses. Ouvi rumores de que ele está sendo sondado por um sem número de agremiações partidárias para as eleições de 2018. Não sei o que se passa na cabeça dele, mas o considero um forte nome para eleições gerais vindouras.
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